Utilizadores do Twitter provam discriminação do algoritmo

A situação foi reconhecida por uma colaboradora da rede social.

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Miguel Patinha Dias
21/09/2020 09:52 ‧ 21/09/2020 por Miguel Patinha Dias

Tech

Twitter

Um engenheiro de nome Tony Arcieri levou a cabo uma pequena experiência no Twitter para provar que o algoritmo da rede social é capaz discriminar com base na cor de pele em fotografias.

Arcieri fez uma publicação na sua página pessoal com duas imagens com o ex-Presidente dos EUA Barack Obama, e o senador e líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell. Como pode comprovar abaixo, apesar de as duas fotografias terem os dois políticos trocados, o algoritmo foca-se exclusivamente em McConnel. Mais ainda, Arcieri mostrou que o algoritmo só se foca em Obama quando as cores são invertidas e a cor de pele deixa de ser uma questão. 

A situação acabou por ser reconhecida por uma colaboradora do Twitter, Liz Kelley. “Obrigado a todos que levantaram esta questão. Antes de lançar este modelo fizemos testes à procura de discriminação e não encontrámos provas de discriminação por raça ou por género mas é claro que temos mais análises para fazer. Vamos abrir o nosso trabalho para que outros possam analisá-lo e replicá-lo”, pode ler-se na resposta de Kelley.

A ideia ao disponibilizar parte do algoritmo do Twitter para uma maior diversidade 'developers' é torná-lo menos parcial a certos tipos de questões, seja cor de pele, género, orientação sexual e até ideologia política.

 

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