Os dados foram compilados pela empresa Cable, que há dez anos realiza análises comparativas sobre velocidades de banda larga, num projeto com a firma M-Lab, que recorre, por sua vez, a equipas nas instituições Code for Science and Society, New America's Open Technology Institute, Google e Princeton University's PlanetLab.
O pior da região da Ásia é Timor-Leste, onde um ficheiro de cinco gigabytes demora quase 13 horas a descarregar, de acordo com o estudo.
Descarregar o mesmo ficheiro no país mais bem classificado, Liechtenstein, demora apenas três minutos, e em Portugal, o 46.º na lista, demora em média 18 minutos.
Entre os lusófonos, Brasil é o 78.º, com uma velocidade de 17,89 Mbps, Cabo verde surge em 133.º lugar (6,64 Mbps), Angola é o 171.º (4,15 Mbps), e Moçambique é o 181.º (3,47 Mbps).
Entre os piores classificados estão São Tomé e Príncipe, na 203.ª posição (1,99 Mbps), e a Guiné Bissau, em 206.º lugar (1,61 Mbps).
Apenas a Síria, Guiné Equatorial, Turquemenistão, Iémen e Sudão do Sul têm piores resultados que Timor-Leste.
Entre os 27 países analisados na Ásia, Timor-Leste regista uma velocidade muito abaixo da média, que é de 20,18 Mbps. Em penúltimo lugar está o o Afeganistão com 1.37 Mbps.
Hong Kong regista a velocidade média mais elevada da região (105,32 Mbps).
Apesar das melhorias registadas na velocidade média global, o estudo notou que grandes disparidades no acesso com a "diferença entre os que têm e os que não têm a continuar a aumentar".
Assim, os 100 países no topo da lista tiveram ganhos médios de velocidade de 28.61 Mbps (mais 142,98%), enquanto os 100 da segunda metade da classificação tiveram melhorias de apenas 1.54 MBps (mais 62,54%).