O grupo 'Stop the Steal' ('Parem o roubo') já tinha cerca de 350 mil membros quando o Facebook decidiu intervir, conta a agência de notícias francesa France Press (AFP).
"Dadas as medidas excecionais que estamos a tomar durante este período de tensão, retirámos o grupo 'Stop the Steal', que organizou eventos no mundo real", disse à AFP um porta-voz da empresa tecnológica da Califórnia.
Segundo aquele responsável, o grupo queria que o processo eleitoral fosse considerado ilegal e alguns dos seus membros já tinham feito "apelos preocupantes à violência".
As redes sociais têm sido invadidas por rumores e informações manipuladas, em especial oriundas de republicanos dececionados por verem a liderança de Donald Trump cada vez mais difícil, tendo em conta que a contagem dos votos enviados por correio parecem dar a vitória ao candidato democrata Joe Biden.
Também o presidente Donald Trump tem insistido para que se pare a contagem, tendo inclusivé avançado com processos judiciais em alguns Estados, alegando que houve fraude eleitoral.
"Pare de contar!", "Pare a fraude!", publicou no Twitter, em letras maiúsculas, o presidente dos Estados Unidos, que se tem auto-intitulado vencedor, apesar dos resultados parciais o colocarem atrás de seu rival democrata.
O Twitter tem deixado alertas em quase metade das mensagens que Trump escreveu na rede social, avisando que os comentários são "enganosos".
As eleições presidenciais de 2020 foram as mais votadas das últimas décadas e, neste momento, a contagem dos votos ainda está a decorrer, apesar de parecer ser cada vez mais clara uma vitória do candidato democrata, Joe Biden.