Bill Gates: "Os próximos quatros meses podem ser os piores da pandemia"

O co-fundador da Microsoft e filantropo espera que o verão de 2021 marque o início do caminho no regresso à normalidade.

Notícia

© Getty Images

Miguel Patinha Dias
14/12/2020 09:43 ‧ 14/12/2020 por Miguel Patinha Dias

Tech

Coronavírus

“Os próximos quatro a seis meses podem ser os piores da pandemia”. Foi este o alerta que o fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates deixou na sua mais recente entrevista à CNN, apontando para o perigo do inverno que se avizinha.

Gates, que tem sido uma das caras mais conhecidas no financiamento do combate à pandemia de Covid-19, considerou que o facto de muitos países já estarem a preparar os respetivos planos de vacinação não significa que o perigo tenha passado. O filantropo apontou ainda o dedo aos EUA, indicando que esperava uma melhor prestação do país no combate à Covid-19.

“Pensava que os EUA fariam um trabalho melhor. Este vírus pode ser mais fatal do que é. Não tivemos o pior dos cenários. Mas o que me surpreendeu é que o impacto económico nos EUA e em todo o mundo foi muito maior do que as previsões que fiz há cinco anos atrás”, afirmou Gates.

No que diz respeito a um eventual regresso à normalidade. Gates indicou que podemos esperar o começo da retoma para o verão de 2021. “Mesmo no começo de 2022, a menos que ajudemos os outros países a livrarem-se da doença e tenhamos altos níveis de vacinação [nos EUA], o risco de uma reintrodução estará lá. E, claro, a economia global será abrandada, o que prejudica a economia americana de uma forma dramática”, explicou.

Pode ver a entrevista da CNN a Bill Gates na íntegra abaixo.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas