Numa conferência de imprensa, Steve Stich, diretor do Programa de Tripulação Comercial da NASA, indicou que a segunda missão, com quatro astronautas, segue-se à Crew-1, da SpaceX, que partiu da base de Cabo Canaveral em novembro de 2020.
No entanto, é a primeira em que participam astronautas das agências espaciais associadas à NASA.
Stich recordou que antes da chegada da cápsula Dragon, os astronautas da EEI terão de retirar a outra, Dragon Resilience, que transportou a tripulação da missão Crew-1, a primeira efetuada por uma empresa privada.
"A manobra, em si, é bastante fácil, pois está tudo automatizado", sublinhou Stich sobre a mudança para outra doca da EEI da nave Resilience, cuja tripulação, segundo o diretor, deverá regressar à Terra em fins de abril ou princípios de maio.
Esse período pressupõe que ambas as missões coincidam entre cinco a sete dias na estação orbital, que desta forma terá um certo "tráfego", como reconheceu hoje Kathy Lueders, administradora associada da NASA para a Exploração e Operações Humanas.
"As equipas reunir-se-ão assim que chegarem, conversarão entre si e ajustarão o que deve ser feito", disse, por seu lado, Joel Montalbano, gestor da EEI, na mesma conferência de conferência.
Embora possa haver um "pequeno ajuste" na data de descolagem do Cabo Canaveral, como Stich apontou, a missão Crew-2 terá de o fazer até 20 de abril e será seguida no próximo outono pela Crew-3.