"Esta atividade tem as características de uma operação persistente e bem apetrechada, ofuscando quem a comanda", anunciou a rede social, designando por Earth Empusa ou Evil Eye os grupos que terão pirateado aparelhos de cerca de 500 uigur a residir na Turquia, Cazaquistão, Estados Unidos, Síria, Austrália, Canadá, entre outros países.
"Para interromper essa operação, bloqueamos a partilha de domínios maliciosos na nossa plataforma, excluímos as contas do grupo e notificamos as pessoas que acreditamos serem alvos desse foco de ameaça", adiantou.
Os piratas estabeleceram contacto com as vítimas apresentando-se como jornalistas, estudantes, ativistas dos Direitos Humanos ou até membros da comunidade uigur, e, ganhando a sua confiança, partilharam ligações para sites com "malware" que permite a vigilância de aparelhos.
No processo, foram usadas cerca de 100 contas do Facebook, referiu a rede social.
Os Estados Unidos e outros Governos acusam a China de estar a cometer genocídio contra os muçulmanos uigur no país e esta semana a União Europeia avançou com sanções contra responsáveis locais do Partido Comunista Chinês, levando Pequim a retaliar com sanções contra eurodeputados.