O Facebook decidiu banir da sua rede social dezenas centenas de contas de ‘influencers’ com objetivo de dizer mal de vacinas, os quais haviam sido pagos por uma empresa de marketing no Reino Unido com ligações à Rússia.
A decisão foi anunciada no mais recente relatório do Facebook, onde a empresa dá conta de uma “campanha coordenada” levada a cabo por 65 contas no Facebook e 243 no Instagram.
A campanha antivacina visava sobretudo as vacinas criadas fora da Rússia - nomeadamente a Pfizer e AstraZeneca - e tinha como alvo público nos EUA, América Latina e Índia.
“Grande parte desta campanha caiu por terra entre o público-alvo, com quase todas as publicações no Instagram a receber zero gostos. Apenas as publicações pagas receberam alguma atenção. Contudo, a dependência de ‘influencers’ tornou-se o ponto fraco da operação — em Maio, uma mão-cheia deles expôs os esforços anti-Pfizer”, pode ler-se neste relatório.
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