WhatsApp foi meio preferencial para difundir desinformação em Portugal

O Facebook, o Twitter e o Telegram também foram amplamente utilizados por este tipo de campanhas.

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Miguel Patinha Dias
09/09/2021 10:21 ‧ 09/09/2021 por Miguel Patinha Dias

Tech

Desinformação

As gigantes tecnológicas têm procurado lançar mais ferramentas e aumentar as iniciativas para combater desinformação nas respetivas plataformas mas, ainda assim, ainda são encontradas diversas campanhas com o objetivo de difundir notícias falsas.

Portugal não é exceção e também tem sido alvo deste tipo de campanhas que, no caso do nosso país, usam sobretudo o WhatsApp para espalhar desinformação. O Facebook, o Twitter e também o Telegram foram outros canais utilizados por este tipo de campanhas.

É o que diz o mais recente relatório da empresa de cibersegurança S21sec, que nota que a o português ocupa o segundo lugar entre as 20 línguas não-inglesas mais populares para este tipo de campanhas, sendo ultrapassado apenas pelo espanhol.

“As mensagens de conteúdo alarmístico são as que primeiro impactam os cidadãos, aumentando o fluxo de desinformação entre os utilizadores das novas tecnologias e tornando-se um potencial risco público. Além disto, este tipo de conteúdos também é utilizado para atacar organizações, sendo por isso importante uma aposta não só na formação dos colaboradores para estarem alerta, como também na adoção de soluções tecnológicas adequadas a cada caso”, afirma o responsável pela área de Threat Intelligente da S21sec, Hugo Nunes.

Mas o que podem os internautas fazer para não serem afetados por este tipo de campanhas? A S21sec refere que os utilizadores de Internet devem “desconfiar de fontes não oficiais”, “recorrer a informação de entidades públicas”, fazerem um esforço para comprovar informação e ainda não contribuir para esta desinformação.

Leia Também: As suas mensagens de WhatsApp não são tão privadas como pensa

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