Cinco agentes de autoridade do estado norte-americano do Texas estão a processar a Tesla depois de um carro, alegadamente, em piloto automático ter atropelado dois polícias durante uma operação stop.
O processo foi interposto sete meses depois do acidente, que ocorreu a 27 de fevereiro, em Splendora, um subúrbio de Houston.
Os agentes de autoridade tinham dado ordem de paragem a um veículo, numa autoestrada, e estavam a fazer buscas no mesmo, com um cão pisteiro, quando um Model X atropelou dois agentes, a 112 Km/hora.
O carro da Tesla embateu nos carros parados, que atropelaram os agentes e o condutor do veículo que tinha sido mandado parar. Não foram detalhados os ferimentos decorrentes do incidente.
O processo alega que a Tesla faz publicidade enganosa quando diz que o software da função de piloto automático pode executar funções de condução melhor que um ser humano.
"Provavelmente, já viram o Elon Musk e a Tesla a vociferar orgulhosamente que os Teslas em piloto automático são mais seguros do que qualquer condutor, que com o Tesla em piloto automático há menos acidentes. Mas o que sabemos é que esta informação é enganosa", disse o advogado dos queixosos.
A Tesla foi instada pelo Business Insider a comentar, mas não respondeu.
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