O grupo californiano envolvido em vários escândalos indicou também que vai suprimir a informação acumulada de reconhecimento facial relativa a mil milhões de utilizadores, segundo um seu comunicado.
"Esta mudança vai representar uma das mais importantes evoluções em termos de uso do reconhecimento facial na história desta tecnologia", salientou o vice-presidente da empresa com o pelouro da inteligência artificial, Jerome Pesenti.
"Mais de um terço dos utilizadores diários da Facebook ativaram o reconhecimento facial e podem ser reconhecidos", especificou. "Mais de mil milhões de modelos numéricos de reconhecimento facial vão, portanto, ser suprimidos.
Esta decisão inesperada significa que alguns instrumentos populares da rede vão deixar de funcionar, por exemplo, o algoritmo vai deixar de identificar as pessoas presentes em uma foto, quando alguém a publicar.
A Facebook enfrenta uma série de acusações associadas à divulgação de documentos internos por uma sua ex-funcionária.
Esta, Frances Haugen, tem garantido, em declarações no Congresso dos EUA, no Parlamento Europeu e, agora, na Web Summit que decorre em Lisboa, que a empresa de redes sociais coloca os seus lucros à frente da segurança dos utilizadores.
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