Um grupo feminista de nome UltraViolet partilhou um relatório onde nota que nenhuma das maiores redes sociais teve uma nota positiva na forma como lida com desinformação ou discurso de ódio.
“As redes sociais tornaram-se quase uma parte ubíqua da vida moderna. Apesar das vantagens de nos mantermos em contacto através das plataformas digitais, não podemos permitir que as empresas responsáveis por elas nos vendam mentiras e teorias da conspiração ou tolerem tacitamente ataques racistas, misóginos, homofóbicos ou transfóbicos”, pode ler-se no comunicado da diretora de comunicações da UltraViolet, Bridget Todd, de acordo com o Mashable.
As plataformas foram avaliadas em várias categorias, que foram à forma como funciona o sistema de denúncias, passando pela exposição a conteúdos extremistas e até à forma como protegem vítimas de abuso sexual na Internet.
Entre as plataformas analisadas - que incluiu também o Facebook, o TikTok, o Twitter, o Reddit e o YouTube - a que se saiu pior foi o Instagram, que teve uma avaliação total de “F”. No que diz respeito a abuso sexual online, o Instagram teve a pior nota possível tal como o YouTube e o TikTok.
Todd realça que o falhanço destas redes sociais “enfraquece a liberdade de expressão” e cria “ambientes hostis”, notando que longe vai o tempo em que as redes sociais representavam uma “tecnologia revolucionária que melhoraria o acesso a informação, encorajaria empatia e diversidade e faria avançar a democracia”.
“Agora, as vossas plataformas devem fazer uma escolha entre ir ao encontro destes ideais ou continuar a afogar os mundos físicos e digitais em ódio, extremismo, desinformação e violência”, afirmou Todd.
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