Em euros, trata-se de um acordo de cerca de 162 milhões.
Esta iniciativa, com a qual o gigante das redes sociais queria revolucionar os pagamentos eletrónicos, estava num bom caminho.
"Ficou claro durante as nossas discussões com as autoridades norte-americanas que o projeto não podia ir mais longe", justificou o diretor-geral da associação Diem, Stuart Levey, citado em comunicado.
A Meta entrou no setor das moedas digitais ao criar o "Libra" em 2019, que deveria oferecer um novo método de pagamento fora dos circuitos bancários tradicionais.
Consciente das preocupações dos reguladores sobre uma moeda gerida por uma empresa privada, o grupo norte-americano decidiu confiar a sua gestão a uma entidade, com sede em Genebra (Suíça).
Após o abandono de vários parceiros importantes, como PayPal, Visa e Mastercard, a organização reviu as suas ambições, antes de juntar com a Diem no final de 2020.
"Desde o início, o Project Diem procurou aproveitar os benefícios da tecnologia 'blockchain' para projetar um sistema de pagamento melhor e mais inclusivo", disse Stuart Levey.
A associação conseguiu construir e testar um sistema de pagamentos baseado em tecnologia que também executa 'bitcoin', que inclui salvaguardas contra o seu uso por criminosos, adiantou.
Ao mesmo tempo, "procuramos ativamente 'feedback' de governos e reguladores em todo o mundo, e o projeto evoluiu e melhorou significativamente", observou Stuart Levei.
Mas as negociações acabaram por fracassar e "o melhor a seguir era vender os ativos do grupo Diem", concluiu.
A Silvergate disse num comunicado que vai pagar 50 milhões de dólares (cerca de 44 milhões de euros) em dinheiro e devolverá aproximadamente 1,2 milhão de novas ações por um valor total equivalente a 182 milhões dólares (cerca 162 milhões de euros).
Leia Também: Facebook vai remover opção da rede social na próxima semana