O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que considera viável a decisão de bloquear a Telegram no Brasil durante as eleições presidenciais que terão lugar no final do ano..
Barroso nota que a empresa liderada por Pavel Durov deve prestar esclarecimentos aos órgãos públicos brasileiros, uma iniciativa que deverá ocorrer para evitar que a aplicação seja utilizada para disseminar notícias falsas durante a campanha eleitoral.
“Como já se fez em outras partes do mundo, eu penso que uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deve ser simplesmente suspensa. Na minha casa, entra quem eu quero e quem cumpre as minhas regras”, afirmou Barroso.
O ministro do STF e presidente do TSE notou ainda que o Brasil “não é casa da sogra para ter aplicações que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo”, notando que a app é usada para “ataques à democracia”.
Esta não é a primeira vez que Barroso se mostra favorável à decisão de banir a Telegram durante o período eleitoral, notando no mês passado que já havia tentado entrar em contacto com Durov para discutir medidas de combate à desinformação.
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