"A atribuição desta licença vai trazer enormes benefícios ao ecossistema das tecnologias de informação e comunicação em Moçambique", refere uma nota do INCM.
Para a autoridade reguladora, a entrada da Starlink, cuja licença será oficialmente entregue em cerimónia simbólica na quarta-feira em Maputo, vai reforçar a expansão da banda larga em Moçambique, bem como melhorar a conectividade.
"O serviço de transmissão de dados a ser prestado pela Starlink vai complementar os outros disponíveis no mercado, sem, contudo, substituir as tecnologias já existentes", acrescenta a nota do INCM.
A Starlink pretende criar uma constelação de satélites para fornecer serviços de Internet de banda larga e cobertura global a baixo custo.
Em 04 fevereiro, a SpaceX enviou para o espaço um novo grupo de 49 satélites da sua rede Starlink, que se juntaram a uma "constelação" de 2.000 satélites de Internet de banda larga, construídos pela empresa privada e colocados em órbita.
A empresa explicou que, enquanto a maioria dos serviços de Internet via satélite provém de satélites em órbita a cerca de 35.000 quilómetros da terra, o enxame Starlink está muito mais próximo, a cerca de 550 quilómetros, o que lhe permite reduzir o tempo de viagem de dados entre o utilizador e o satélite.
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