Em comunicado enviado à agência noticiosa Efe, o administrador da NASA, Bill Nelson, disse que as restrições às exportações de alta tecnologia para a Rússia, anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "continuarão a permitir a cooperação espacial" entre ambos os países.
"Não se esperam alterações no apoio da agência a operações que estão a ser desenvolvidas no espaço e em terra", acrescenta o comunicado.
A Rússia e os Estados Unidos são parceiros na Estação Espacial Internacional, a "casa" dos astronautas na órbita da Terra onde se fazem experiências científicas.
Também a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou hoje que mantém a cooperação espacial com a Rússia, com a qual espera lançar em setembro a sua primeira missão robótica para Marte.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia e do Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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