A queda no número de subscritores fez com que a Netflix decidisse colocar em prática alguns planos para recuperar receita, nomeadamente impedindo que os subscritores do serviço partilhem contas com outras pessoas.
Agora, conta a Bloomberg que a Netflix começou a testar um novo método nos países da América Latina com o qual a empresa pretende cobrar uma taxa a quem partilhe contas. Este novo método permite que, mediante o pagamento desta taxa, os membros adicionem “casas” à respetiva conta - o que permite que pessoas que não vivam na mesma casa do dono da conta também possam desfrutar dos conteúdos da Netflix.
Na página de apoio ao cliente nas Honduras a Netflix explica que os donos de contas poderão criar uma “casa” principal e também comprar “casas” adicionais para que outros utilizadores também possam aceder.
A Netflix pretende fazer uso de informações como endereço IP, identificação de dispositivos e até atividade de conta para determinar se quem está a aceder às contas vive na mesma casa. No entanto, o que acontece caso os utilizadores decidam viajar?
Consciente de que uma boa parte dos seus utilizadores consome conteúdos durante as suas viagens, a Netflix permitirá que o serviço seja usado durante um período de duas semanas sem qualquer custo. Uma vez passado este período, o serviço será bloqueado até ao pagamento de uma “casa” extra.
“É ótimo que os nossos membros gostem tanto das séries e filmes da Netflix que queiram partilhá-los. No entanto, a disseminação da partilha de contas entre casas de hoje em dia prejudica a nossa capacidade a longo-prazo de investir e melhorar o nosso serviço”, afirmou em comunicado a diretora de inovação de produto da Netflix, Chengyi Long.
Recordar que esta solução para impedir a partilha de contas ainda está a ser testada e, portanto, ainda poderá sofrer alterações até ser lançada.
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