Telescópio James Webb revela nova imagem dos 'Pilares da Criação'

Estas estruturas de gás e poeiras localizam-se a 6.500 anos-luz da Terra.

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Ema Gil Pires
19/10/2022 23:50 ‧ 19/10/2022 por Ema Gil Pires

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O Telescópio Espacial James Webb captou novas imagens dos "icónicos 'Pilares da Criação'", uma espantosa paisagem composta por "densas nuvens de gás e poeira" onde novas estrelas se vão formando e compondo uma verdadeira galáxia cintilante, informou a NASA, em comunicado.

Segundo começou por explicar a agência espacial norte-americana, estes "pilares tridimensionais" são compostos por "gases e poeiras interestelares" de baixa temperatura.

Por outro lado, refira-se que as manchas vermelhas que podem ser identificadas no meio desta estrutura cintilante são, de facto, "ejeções de estrelas que ainda se estão a formar".

Tais "jovens estrelas", que se estima que tenham apenas "algumas centenas de milhares" de anos, "disparam periodicamente jatos supersónicos que colidem com nuvens de material, como estes pilares grossos" - as colunas de tons acastanhados e dourados que podemos ver na imagem.

Esta nova imagem dos 'Pilares da Criação' dará aos astrónomos a possibilidade de "renovarem os seus modelos de formação das estrelas", referiu ainda a NASA.

O comunicado acrescentou ainda que estes estudiosos vão, assim, começar a "construir uma compreensão mais clara de como as estrelas se formam e surgem a partir destas nuvens poeirentas ao longo de milhões de anos".

Os 'Pilares da Criação', recorde-se, tornaram-se famosos em 1995, ano em que foram fotografados pela primeira vez pelo Telescópio Espacial Hubble. Algo que voltaria, também, a acontecer no ano de 2014.

Estas estruturas de gás e poeiras localizam-se a 6.500 anos-luz da Terra, mais concretamente na Nebulosa do Águia da Via Láctea, a galáxia a que pertence o nosso Sistema Solar. 

Para fazer este novo registo dos 'Pilares da Criação', a NASA recorreu à câmara infravermelha NIRCam do Telescópio Espacial James Webb, que possibilita a captação de comprimentos de onda infravermelhos inatingíveis pelo olho humano.

Leia Também: NASA confirma que missão DART desviou órbita do asteroide Dimorphos

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