Nova Iorque apresenta robôs que vão ajudar a polícia a patrulhar a cidade
O presidente do município de Nova Iorque e o Departamento de Polícia da cidade (NYPD) apresentaram, esta terça-feira, diversos robôs que vão ajudar os agentes a manter a segurança, incluindo um 'cão-polícia' afastado anteriormente devido a críticas.
© Twitter / @NYCMayorsOffice
Tech Robô
"Anunciamos três novas tecnologias policiais na cidade de Nova Iorque: o robô de segurança autónomo K5, o robô Digidog e o acessório GPS StarChase", adiantou o comissário da polícia, Keechant Sewell, numa conferência de imprensa em Times Square.
A cidade comprou dois Digidogs com vários acessórios, como um detetor de gás, por 750 mil dólares (cerca de 688.000 euros) e vai alugar as outras duas tecnologias para um teste piloto que terá início este verão, por 1.750 dólares (cerca de 1.600 euros) mensais.
"Procuro o melhor para a cidade e as três [ferramentas] que estamos a lançar hoje [terça-feira] são só o começo", destacou Eric Adams, autarca da metrópole e ex-polícia, que se declaram um grande aficionado de tecnologia.
O robô K5 está equipado com várias câmaras, sensores e inteligência artificial, o que permite fornecer informações em tempo real aos agentes.
Esta tecnologia tem sido utilizada em várias áreas dos Estados Unidos e tem ajudado, entre outras coisas, em tiroteios em centros comerciais.
Após seis meses de testes, o robô patrulhará a Times Square e as suas estações de metro, de acordo com o NYPD.
O sistema StarChase funciona com a instalação de um dispositivo GPS, manualmente ou disparando-o de um veículo, a um veículo em fuga e a ferramenta permite que o veículo seja rasteado em tempo real.
Esta tecnologia permitirá que os agentes do NYPD sigam remotamente um veículo, evitando assim uma perseguição de veículos pelas ruas de Nova Iorque.
Os Digidogs, que já tinham passado no teste piloto anteriormente, serão incorporados diretamente no NYPD.
Este robô amarelo, com aspeto de um cão, com uma câmara no lugar da cabeça, produzido pela Boston Dynamics, foi criticado na altura por vários defensores dos direitos civis, levando o executivo autárquico anterior, liderado por Bill de Blasio e descartá-lo, entregando-o ao corpo de bombeiros.
Adams explicou que se uma pessoa tem um familiar sequestrado, vai apreciar que esta máquina.
O NYPD sublinhou que nenhuma destas ferramentas possui reconhecimento facial.
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