A medida visa reforçar a frágil moeda nacional, o dólar do Zimbabué, que está a desvalorizar-se rapidamente devido a anos de problemas económicos neste país da África Austral.
Bahamas, Jamaica e Nigéria já lançaram moedas digitais apoiadas pelos seus bancos centrais, com vários outros países, incluindo a China, a porem em prática projetos experimentais.
O Reino Unido está a caminhar para um projeto do género, solicitando a participação do público nesta ideia, e os Estados Unidos da América e a União Europeia estão a considerar medidas semelhantes.
No Zimbábue, os novos tokens (criptomoedas) "serão totalmente apoiados por ouro físico mantido pelo banco" e entrarão em circulação em 08 de maio, disse o governador do Banco de Reserva do Zimbábue, John Mangudya.
As pessoas podem comprar os tokens e usá-los como uma forma de economizar o seu dinheiro ou realizar "transações e acordos de pessoa para pessoa e de pessoa para empresa", explicou Mangudya.
A economia do Zimbabué tem-se caracterizado nos últimos 20 anos por inflação galopante, pobreza esmagadora e corrupção generalizada.
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