"O acesso ao site do Senado está interrompido desde esta manhã. A nossa equipa está totalmente mobilizada para resolver a avaria", pode ler-se na conta do Senado francês na rede social Twitter.
"Trata-se obviamente de um ataque de rejeição de serviço, sobrecarregando o site com pedidos", explicou o especialista em segurança informática Nicolas Hernandez, presidente da empresa Aleph Networks.
O grupo de 'hackers' NoName reivindicou a responsabilidade pelo ataque, na sua conta da rede social Telegram, com uma mensagem em russo e em inglês, onde critica o apoio da França à Ucrânia.
"Lemos na imprensa que a França está a ajudar a Ucrânia com um novo plano que pode incluir armas", justificou o grupo.
No final de março, a página eletrónica da Assembleia Nacional ficou bloqueada por várias horas, devido a um ataque reivindicado pelo mesmo grupo e pelo mesmo motivo.
A organização NoName, criada em março de 2022, é um dos cerca de 80 grupos de 'hackers' pró-Rússia que atacam instituições em países que apoiam a Ucrânia, principalmente na Europa Ocidental.
A França -- que tem sido um dos seus alvos regulares - sofreu vários desses ataques nos últimos meses.
Na quarta-feira, os 'sites' de várias autarquias francesas também foram atacados por piratas informáticos russos.
Estas organizações pró-russas floresceram desde que a Rússia invadiu a Ucrânia e realizam ataques sem pedir resgate, ao contrário dos 'hackers' tradicionais.
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