Juíza decide que Microsoft pode avançar com compra da Activision Blizzard
Uma juíza federal decidiu na terça-feira que a Microsoft pode avançar com a intenção de adquirir a empresa de videojogos Activision Blizzard, ao contrário do que pretendiam os reguladores, que consideram o negócio prejudicial à concorrência.
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O negócio está avaliado em 69 mil milhões de dólares.
A juíza Jacqueline Scott Corley afirmou na sua decisão que a aquisição merecia ser escrutinada, realçando que pode ser a maior na história do setor. Mas, acrescentou, os reguladores federais foram incapazes de mostrar como é que poderia causar prejuízos sérios.
A Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em Inglês), que aplica as leis anticoncorrenciais, "não levantou questões sérias sobre se a proposta fusão iria reduzir de forma substancial a concorrência" entre as consolas dos videojogos ou nos mercados crescentes das subscrições mensais de jogos, acrescentou Corley.
A FTC tinha solicitado a Carley que emitisse uma injunção a bloquear temporariamente a realização do negócio antes que um juiz da instituição pudesse apreciá-lo em agosto.
Mas as duas empresas sugeriram que tal adiamento poderia forçá-las de facto a abandonar o negócio, que tinham acordado há 18 meses.
A Microsoft tinha prometido pagar à Activision três mil milhões de dólares se o negócio não fosse fechado até 18 de julho.
A FTC ainda não disse se vai apelar da decisão da juíza.
"Estamos desapontados com esta decisão, dada a ameaça clara que a fusão coloca à concorrência aberta nos jogos, nos serviços de assinaturas e nas consolas", disse o porta-voz da FTC, Douglas Farrar, em comunicado.
"Nos próximos dias vamos anunciar os nossos próximos passos para continuar a nossa luta para preservar a concorrência e proteger os consumidores", acrescentou.
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