A aquisição da Twitter, feita em 27 de outubro de 2022, implicou a saída da bolsa, pelo que as contas deixaram de ser acessíveis ao grande público, com o acesso a ficar dependente de comentários de Musk ou de documentação obtida por meios como a Fortune, a The Verge e o The New York Times.
Os documentos dirigidos aos funcionários, e hoje revelados, respeitam ao plano de compensação em ações para os trabalhadores, que valoriza os títulos em 45 dólares.
Há, porém, uma diferença de entendimento com o fundo Fidelity, um dos financiadores da aquisição da Twitter, que divulgou durante o fim de semana a revisão em baixa do valor do seu investimento, em 65%, o que situaria o valor da X entre 15 mil milhões e 16 mil milhões de dólares.
Antes, em março, a empresa tinha oferecido ações aos trabalhadores por um valor que avaliavam a X em 20 mil milhões de dólares, segundo a Fortune.
O próprio Musk, em conversa com uma utilizadora da X, em que acusava a Liga Anti-Difamação de "destruir valor" da empresa, pelas críticas às mensagens de ódio na rede social, pareceu indicar então que a X tinha um valor inferior em 90% ao da compra, em torno dos quatro mil milhões de dólares.
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