"A inteligência artificial é uma oportunidade para combater a desinformação e contribuir para monitorizar melhor as redes sociais e encontrar a desinformação com mais rapidez", afirmou a coordenadora da EFE Verifica, Ares Biescas.
Na sessão, subordinada ao tema "Desinformação, conteúdos multiplataforma e economia regional", Biescas considerou que a desinformação, juntamente com a inteligência artificial, representa um grande desafio.
Por outro lado, disse que a inteligência artificial pode ser utilizada para fazer "melhor jornalismo e jornalismo de investigação".
A especialista disse ainda que uma das formas de os meios de comunicação social serem mais resilientes face à desinformação é o investimento em formação, de modo a que os jornalistas possam verificar melhor a informação antes de a publicar.
"A tecnologia, por si só, não é perigosa e oferece-nos desafios e oportunidades para combater a desinformação", acrescentou.
Já o economista-chefe do Banco Mundial para a América Central, Pedro Luis Rodríguez, falou sobre as oportunidades e desafios económicos para aquela região.
Para o responsável pela gestão do conteúdo multiplataforma da CNN, Esteban Campanela, as tecnologias facilitam o combate à desinformação.
Campanela sublinhou que o jornalismo contribui para a sociedade, democracia, direitos humanos, igualdade e para "fazer um mundo melhor".
Nesta conferência estiveram igualmente presentes executivos da rádio HRN, altos representantes das Honduras e da imprensa privada.
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