Inteligência Artificial não será "destruidora maciça de empregos"

A afirmação é do chefe do Banco de Inglaterra, afirmando que a inteligência artificial traz consigo "grande potencial".

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José Miguel Pires
03/02/2024 08:06 ‧ 03/02/2024 por José Miguel Pires

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Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) não será um "destruidor maciço de empregos", garantiu o governador do Banco de Inglaterra, na quinta-feira, em declarações à BBC.

Mais, Andrew Bailey admitiu que, embora a IA traga riscos acrescidos, "tem um grande potencial". Os negócios do país que investiram em IA, aliás, esperam ver os benefícios na produtividade no futuro próximo, revelou, afirmando que um terço deles fez investimentos significativos no setor ao longo do últim ano.

"Sou historiador económico, antes de ser banqueiro central. As economias adaptam-se, os empregos adaptam-se e aprendemos a trabalhar com isso. Sou um otimista", continuou, afirmando que a automação e o investimento em IA já "contêm recrutamento e custos laborais", segundo os relatos dos comerciantes recebidos pelo Banco de Inglaterra.

Um comité da Câmara dos Lordes britânica encontra-se a avaliar os pontos positivos da IA, com a sua líder, Tina Stowell, a dizer que as conversas de "riscos existenciais e os cenários de ciência ficção" não devem intrometer-se na recolha de benefícios do setor.

O relatório do 'Lords Communications and Digital Committee' concentra-se em grandes modelos de linguagem (LLMs), que são o que impulsionam ferramentas de IA como o ChatGPT.

Leia Também: Adoção da IA pode ter impacto económico em Portugal de 61.000 milhões

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