Baterias usadas da Estação Espacial reentram hoje na atmosfera

A Agência Espacial Europeia (ESA) está monitorizar a reentrada natural na atmosfera terrestre, esperada para hoje, de um conjunto de nove baterias usadas, com peso estimado de 2,6 toneladas, que estavam na Estação Espacial Internacional.

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Lusa
08/03/2024 07:21 ‧ 08/03/2024 por Lusa

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Espaço

As baterias foram lançadas em 11 de janeiro de 2021 e a sua massa total é estimada em 2,6 toneladas, a maior parte das quais deve ser incinerada durante a reentrada.

Embora algumas peças possam atingir o solo, o risco de vítimas, ou seja, a probabilidade de uma pessoa ser atingida, é muito baixo, sublinha a ESA no seu 'site'.

A agência lembra que um grande objeto espacial reentra naturalmente na atmosfera cerca de uma vez por semana, e a maioria dos fragmentos associados ardem antes de atingir a superfície da Terra.

A maioria das naves espaciais, veículos de lançamento e 'hardware' operacional são concebidos para limitar os riscos associados à reentrada.

A reentrada destas baterias ocorrerá entre -51,6 graus sul e 51,6 graus norte, mas há grandes incertezas, impulsionadas principalmente pelos níveis flutuantes de resistência atmosférica, que impedem previsões mais precisas neste momento, observou a agência.

"Quanto mais nos aproximamos da janela de reentrada esperada, melhor a região em questão pode ser geograficamente limitada", sublinhou a ESA, que aponta para hoje a previsão atual de reentrada, com uma incerteza de "+/- 0,4 dias".

A agência espacial está a monitorizar o objeto e, mediante pedido, fornece aos Estados-membros da ESA as últimas previsões sobre a hora e local da reentrada, que depois combinam com as suas próprias análises.

Esta não é a primeira vez que a ESA monitoriza de perto a reentrada de um objeto. Em 21 de fevereiro, confirmou que o satélite Heritage ERS-2, agora fora de uso, reentrou na atmosfera terrestre, sobre o oceano Pacífico, entre o Alasca e o Havai, sendo que nenhum dano material foi relatado.

Quando o satélite chegou a cerca de 80 quilómetros da Terra, começou a quebrar-se em pedaços, que se incineraram.

Leia Também: Trinta anos depois, Portugal lança o seu segundo satélite para o Espaço

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