Apple divulga declínio trimestral mais acentuado desde o fim da pandemia

A Apple apresentou na quinta-feira o seu declínio trimestral mais acentuado desde o fim da pandemia do novo coronavirus, agravando uma queda que aumenta a pressão para tornar os seus produtos mais desejáveis com a inteligência artificial (IA).

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Lusa
03/05/2024 07:25 ‧ 03/05/2024 por Lusa

Tech

Apple

A baixa em 10% homólogos das suas vendas de iPhone no primeiro trimestre do ano é o sinal mais recente de fraqueza de um produto que gera a maior parte das receitas da Apple.

A baixa hoje anunciada foi a mais forte nas vendas do iPhone, desde o trimestre julho-setembro de 2020, quando os estrangulamentos na produção, causados pelo encerramento de fábricas durante a pandemia, levaram ao adiamento da apresentação do modelo deste ano.

Esta baixa nas vendas do iPhone foi a principal razão da descida homóloga em quatro por cento das vendas trimestrais da Apple, para 90,8 mil milhões de dólares.

Este foi o quinto trimestre consecutivo em que as vendas da Apple baixam em termos homólogos.

Da mesma forma, os resultados homólogos também baixaram, se bem que dois por cento, para 23,64 mil milhões de dólares.

Mas tanto as vendas como os resultados saíram acima das previsões dos analistas, segundo a FactSet Research.

Parte da deterioração do Iphone durante o primeiro trimestre do ano decorre do acentuado aumento verificado no período homólogo, quando a Apple disse que estava a satisfazer a procura que estava em espera, devido aos adiamentos nos adiamentos dos transportes resultantes do estado de pandemia.

Mesmo com esta queda, a Apple continua a ser uma das empresas mais lucrativas do mundo.

Sedeada em Cupertino, no Estado da Califórnia, a empresa não deixou de anunciar um aumento em quatro por cento do dividendo, para 25 cêntimos, além, de anunciar 110 mil milhões de dólares para comprar ações próprias.

Além da baixa das vendas do iPhone, os investidores também estão preocupados com o que consideram ser uma perda de foco da empresa, quando outros conglomerados, como Microsoft e Google, aceleram as apostas na tecnologia da IA, que se espera venha a reformatar a indústria e a tecnologia.

O último relatório trimestral "não deixa margens para dúvidas quanto ao atual estado da Apple", considerou Thomas Monteiro, analista da Investing.com. "Mais do que nunca na década passada, a empresa precisa de novos produtos e novas soluções", sintetizou.

Leia Também: Apple criou laboratório secreto na Europa dedicado a IA

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