Os processos contra a Meta, a Activision e a Daniel Defense foram anunciados quando passam dois anos do ataque na Escola Primária Robb.
Acusam as empresas de articulação na promoção e criação de conteúdos concebidos para glorificar o combate, a violência das armas e a matança, de tal forma que, em termos efetivos, formaram o atirador adolescente antes de ele matar 19 alunos e dois professores, no que foi um dos tiroteios mais mortíferos nas escolas na história dos EUA.
"Há uma linha direta entre o comportamento destas empresas e o tiroteio em Uvalde", disse Josh Koskoff, um dos advogados das famílias.
"Este monstro de três cabeças expô-lo [ao autor do tiroteio], de forma consciente, à arma, condicionou-o a vê-la como um instrumento para resolver os seus problemas e treinou-o para a usar", desenvolveu.
O mesmo grupo de famílias, na quarta-feira, apresentou um processo contra os oficiais e agentes da polícia estadual do Texas envolvidos no fiasco que constituiu a resposta das autoridades à situação naquele dia.
Então, mais de 370 agentes da polícia local, estadual e federal, compareceram no local, mas esperaram mais de uma hora para confrontarem o atirador na sala de aula, enquanto estudantes e docentes estavam no chão, mortos, em agonia ou feridos.
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