As famílias das vítimas do massacre de Uvalde no Texas, EUA, decidiram processar a Meta e ainda a produtora responsável pelos jogos da série ‘Call of Duty’, a Activision - acusando as duas empresas de terem promovido o uso de armas a menores de idade.
O caso diz respeito ao massacre que teve lugar na Robb Elementary School em Uvalde, no dia 24 de maio de 2022, quando Salvador Ramos (de 18 anos) matou 21 pessoas. O processo acusa as duas empresas de terem exposto “conscientemente o Atirador à arma, condicioná-lo a vê-la como a solução para os seus problemas e treiná-lo na utilização”.
O processo adianta que Ramos jogava a ‘Call of Duty’ de forma “obsessiva, desenvolveu capacidades como atirador e obteve recompensas que ficaram disponíveis só depois de um investimento substancial de tempo”.
A Meta não reagiu a este processo, mas a Activision pronunciou-se sobre o caso. Em comunicado enviado ao site TechCrunch a empresa aproveita para oferecer “as mais profundas condolências às famílias e comunidades que continuam afetadas por este ato de violência sem sentido”, mas nota que “investigações científicas e académicas continuam a mostrar que não há ligações entre videojogos violência armada”.
Mas ainda, a Activision afirmou ao site The Verge que “há milhões de pessoas em todo o mundo que desfrutam de videojogos sem cometer atos horríveis”.
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