Trata-se do primeiro nanossatélite concebido por uma instituição universitária portuguesa.
O ISTsat-1, cuja missão terá a duração de um ano, de acordo com a ESA, visa testar a viabilidade do uso de nanossatélites na receção de sinais sobre o estado de aeronaves, como velocidade e altitude, para efeitos de segurança aérea.
Segundo o Instituto Superior Técnico, o nanossatélite vai servir para testar um novo descodificador de mensagens enviadas por aviões, que permitirá a sua deteção em zonas remotas.
"A equipa do Técnico estará a receber as informações do satélite na estação-terra do polo de Oeiras e a verificar, comparando os dados recebidos com dados de referência, se o satélite cumpre as funções previstas e possui o desempenho esperado", precisou o IST à Lusa.
O ISTsat-1 vai estar posicionado a 580 quilómetros da Terra, acima da Estação Espacial Internacional, a "casa" e laboratório dos astronautas, e enviar os primeiros dados até cerca de um mês depois do início das operações.
O nanossatélite ficará em órbita entre cinco e 15 anos antes de reentrar na atmosfera.
Junto com o ISTsat-1 seguirão outros satélites e equipamentos científicos de instituições, empresas e agências espaciais estrangeiras.
A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou hoje o lançamento inaugural do foguetão Ariane 6 em 09 de julho, após um atraso de quatro anos, da base europeia de Kourou, na Guiana Francesa.
O Ariane 6 irá suceder ao Ariane 5, que fez o seu último voo em julho de 2023.
A ESA prevê um segundo lançamento da nova gama de foguetões europeus até ao final do ano.
[Notícia atualizada às 18h40]
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