O documento, entregue por representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), procura influenciar as discussões que terão lugar durante a cimeira das maiores economias do mundo, que se realizará no Rio de Janeiro, em novembro, sob a presidência temporária do Brasil.
"É o país em diálogo com a sociedade, com os empresários, com o mundo. Isso gera empregos e faz o Brasil avançar", escreveu Lula nas redes sociais, após a reunião com o B20, como é conhecido o grupo do setor privado que acompanha as cimeiras oficiais desde 2010.
Os empresários propuseram a criação de "códigos de conduta" para o uso da IA e a adoção de quadros globais para o desenvolvimento e aplicação da tecnologia de forma "ética e consciente".
"O aumento do investimento em IA, que deverá atingir os 200 mil milhões de dólares [179,7 mil milhões de euros] até 2025, torna o desenvolvimento e a utilização ética e responsável uma questão urgente", lê-se no documento.
Além disso, no domínio do comércio, os líderes empresariais apelaram a uma revisão das restrições unilaterais impostas pelos países do G20 nos últimos três anos.
De acordo com o documento, em outubro do ano passado, quase 12% das importações do G20 ainda estavam sujeitas a medidas restritivas, criando "distorções" que "limitam" as cadeias de produção das empresas.
Quanto à transição energética, foi proposto triplicar a utilização de energias renováveis até 2030, através de um melhor financiamento do setor público, do aumento do investimento em infraestruturas elétricas e de incentivos ao desenvolvimento da bioenergia.
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