A margem do resultado líquido situou-se nos 13,2%.
O desempenho no semestre foi em linha com o previsto para os primeiros seis meses do ano, de acordo com o comunicado da tecnológica.
"O nosso desempenho geral ficou alinhado com a previsão", afirma Eric Xu, presidente rotativo da Huawei, citado no documento.
"No futuro, continuaremos a impulsionar a alta qualidade em todos os processos de negócios, otimizando o nosso portfólio para aumentar a resiliência dos negócios e construindo ecossistemas prósperos", prossegue o responsável.
"Em última análise, o nosso objetivo é fornecer aos clientes produtos e soluções ainda mais competitivos", remata.
Em 2022, a Huawei reduziu o seu lucro em quase 69% devido a um "ambiente exterior desafiante" e a "pressões consideráveis", numa alusão às sanções e restrições impostas pelo governo norte-americano, que privaram a empresa do acesso a importantes componentes e tecnologias desenvolvidas naquele mercado.
Por exemplo, a Huawei perdeu o acesso ao sistema operativo da Google, o Android, o que a obrigou a desenvolver o seu próprio, denominado HarmonyOS.
Estas restrições prejudicaram o seu desempenho no mercado internacional de infraestruturas de comunicações, mas não tanto na China, onde muitos serviços do Google já estavam bloqueados.
Nos primeiros três meses deste ano, o HarmonyOS superou pela primeira vez o sistema da norte-americana Apple, o iOS, em quota de mercado na China, de acordo com a consultora Counterpoint Research.
Em abril, Xu garantiu que um dos principais objetivos da empresa para este ano era precisamente "construir um ecossistema de aplicações nativas" para o HarmonyOS.
No segundo trimestre, a Huawei foi a segunda marca de 'smartphones' em quota de mercado no país asiático, segundo a consultora IDC.
Washington colocou a Huawei na 'lista negra' devido aos seus alegados vínculos com os serviços de inteligência chineses.
Leia Também: Esta pode ser a próxima grande tendência do mundo dos telemóveis