"Mais do que tudo, este foi um processo simbólico, que demonstrou que até as empresas tecnológicas mais poderosas podem ser responsabilizadas, que ninguém está acima da lei", sustentou Margrethe Vestager, em conferência de imprensa, em Bruxelas.
A vice-presidente do executivo comunitário acrescentou que o processo é também um "momento histórico nas ações regulatórias" contra as grandes empresas tecnológicas.
"Antes deste processo, a ideia vigente era de que devíamos deixar estas empresas operar livremente [...], porque eram percecionadas como estando numa posição em defesa do progresso", comentou.
Mas a decisão do TJUE considerou que a Google deu um "tratamento favorável dos seus próprios serviços".
As empresas que operem nos países da União Europeia "têm de competir pelo mérito da sua inovação, não se podem apoiar nas vantagens competitivas que têm".
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