Linda Yaccarino afirmou que a saída inesperada do responsável francês tornou-se num "bom dia para a liberdade de expressão", numa mensagem publicada na X.
O comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, apresentou a sua demissão do cargo, acusando a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de "liderança questionável" por ter pedido a França que propusesse outro candidato no novo mandato.
Numa missiva hoje enviada a Ursula von der Leyen e divulgada na rede social X , Thierry Breton afirmou que, apesar de ter voltado a ser a escolha de França para o colégio de comissários no novo mandato do executivo comunitário, "há alguns dias, na reta final das negociações", a responsável solicitou ao país que "retirasse o [seu] nome".
De acordo com Breton, Von der Leyen fê-lo "por razões pessoais que em nenhum caso discutiu diretamente" consigo, oferecendo "como contrapartida política uma pasta alegadamente mais influente para a França no futuro colégio".
Por essa razão, "ser-lhe-á agora proposto um candidato diferente", disse o responsável à agora ex-'chefe', anunciando que, por isso, não pode continuar a exercer as suas funções como comissário europeu do Mercado Interno e apresentou a sua demissão "com efeitos imediatos".
Perante a demissão de Breton, Paris avançou com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné.
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