Inspirados no 'Homem de Ferro' criam robô que ajuda paraplégicos a andar

Entre a equipa está Kim Seung-hwan, que é paraplégico. "Queria dizer ao meu filho... que eu também era capaz de andar. Queria partilhar com ele um leque diversificado de experiências", disse.

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© REUTERS/Sebin Choi

Notícias ao Minuto
23/12/2024 22:47 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

Tech

Coreia do Sul

Um homem paraplégico mostrou que é possível voltar a andar graças à ajuda de um robô, desenvolvido por si e por outros investigadores sul-coreanos. O dispositivo permite andar, manobrar obstáculos e subir escadas. 

 

O robô, conta a Reuters, foi desenvolvido por uma equipa do Laboratório de Exoesqueleto do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia. Da equipa faz parte Kim Seung-hwan, ele próprio paraplégico, que demonstrou como funciona o protótipo.

Conseguiu andar a uma velocidade de 3,2 km/h, subir um lance de escadas e a dar passos laterais para deslizar para um banco.

"Pode aproximar-se de mim onde quer que eu esteja, mesmo quando estou sentado numa cadeira de rodas, e ser usado para me ajudar a levantar, o que é uma das suas caraterísticas mais distintas”, disse Kim, citado pela agência noticiosa. 

"Queria dizer ao meu filho... que eu também era capaz de andar. Queria partilhar com ele um leque diversificado de experiências", acrescentou.

O exoesqueleto motorizado, denominado WalkON Suit F1, tem uma composição de alumínio e titânio para pesar 50kg e é alimentado por 12 motores electrónicos que simulam os movimentos das articulações humanas ao caminhar.

Park Jeong-su, outro membro da equipa, explicou que se inspirou no filme 'Homem de Ferro'.

De forma a garantir o equilíbrio do utilizador enquanto caminha, o robô está equipado com sensores nas solas dos pés e na parte superior do corpo que monitorizam 1000 sinais por segundo e antecipam os movimentos pretendidos por quem o está a usar. Além disso, as lentes na parte da frente funcionam como olhos que analisam o ambiente que o rodeia, identificam a altura das escadas e detectam obstáculos para compensar a falta de capacidade sensorial dos utilizadores. 

Pode ver as imagens na fotogaleria acima.

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