O diretor-geral da Autoridade Nacional das Comunicações (NCA) exigiu, durante o anúncio, que os operadores de comunicações que alojam os servidores destas plataformas monitorizem esses conteúdos para os removerem assim que forem publicados.
Napoleon Adok Gai defendeu ainda que o levantamento do bloqueio, imposto na semana passada, decorre do sucesso na remoção destes conteúdos e manifestou a gratidão a estas empresas pela cooperação, noticiou a estação de rádio sul-sudanesa Eye Radio.
A polícia sul-sudanesa já levantara o recolher obrigatório imposto a 17 de janeiro, na sequência dos distúrbios ocorridos na capital, Juba, e noutras cidades do país, na sequência dos protestos contra os assassínios e execuções de refugiados no vizinho Sudão.
O chefe do exército sudanês, Abdelfata al-Burhan, ordenou uma investigação aos factos ocorridos na cidade de Camp Taiba, a 20 quilómetros da capital do estado de Gezira, recentemente recapturada pelos militares na luta contra as Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares.
Os meios de comunicação social sul-sudaneses, citando fontes próximas, referem pelo menos 30 mortos, a grande maioria dos quais decapitados, em retaliação pelo seu apoio às forças paramilitares.
A guerra entre o exército e as RSF eclodiu em abril de 2023 devido a fortes desacordos sobre o processo de integração do grupo nas forças armadas, uma situação que fez fracassar o plano de transição após o derrube do regime de Omar Hassan al-Bashir em 2019.
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