Ministra da Juventude e Modernização participa na cimeira de IA de Paris

A ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, vai participar na cimeira de inteligência artificial (IA) de Paris, confirmou hoje à Lusa fonte oficial do ministério.

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© PSD/ Flickr

Lusa
07/02/2025 16:57 ‧ há 3 horas por Lusa

Tech

Inteligência Artificial

Cerca de uma centena de países deverão participar na cimeira mundial de inteligência artificial de Paris, que decorre entre segunda e terça-feira, com os Estados Unidos a serem representados pelo vice-presidente J.D. Vance.

 

A cimeira será uma oportunidade de compromisso conjunto para desenvolver a ciência, soluções e padrões que garantam que a tecnologia serve o fundamental interesse público, de acordo com um comunicado da presidência francesa.

A IA tem um "potencial incrível e pode resolver muitos problemas muito complexos, procurando novas terapias, prevendo perigos climáticos e descobrindo novas correlações científicas através da análise de grandes conjuntos de dados", segundo a iniciativa francesa.

A cimeira deverá também "permitir progressos para abrir o acesso à inteligência artificial independente, segura e fiável a muitos, para que todos, independentemente da sua origem e conhecimento da tecnologia, a possam adotar e beneficiar dela", lê-se no comunicado.

Com o objetivo de "reduzir a crescente exclusão digital no contexto da concentração excessiva no mercado de inteligência artificial, nas mãos de alguns atores privados, esta cimeira procurará também demonstrar os benefícios tangíveis e quotidianos que pode trazer para todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com base em projetos já trabalhados por empresas privadas e governos em todo o mundo".

E deverá também promover "uma iniciativa de grande escala para a inteligência artificial de interesse público, para criar um ecossistema mais diversificado, aberto e acessível para todos".

Pretende-se também desenvolver sistemas de IA mais económicos e ecológicos para fazer face à transição climática e energética.

"Embora a inteligência artificial possa ajudar a combater o aquecimento global e a proteger os ecossistemas, encontra-se atualmente numa trajetória insustentável no que diz respeito à utilização de energia, especialmente em termos de consumo de energia fóssil", refere o comunicado.

"As últimas previsões sugerem que as necessidades energéticas do setor da inteligência artificial serão dez vezes superiores em 2026 do que em 2023", o que é insustentável.

"Em resposta, a cimeira deve permitir que todos os tipos 'stakeholders' [partes interessadas], de todos os países, se comprometam" com uma IA mais sustentável, o que significa "compromissos de utilização de energia com baixo carbono, investigação aprofundada sobre o impacto ambiental do desenvolvimento da IA e maior investimento verde, entre outros.

Além disso, esta cúpula de IA deve "garantir que a governação global da inteligência artificial é eficaz e inclusiva".

Todos os líderes internacionais devem poder discutir todas as preocupações suscitadas pela IA: "não apenas questões essenciais de ética e segurança, mas também as de proteção das liberdades fundamentais, de combate à desinformação, de salvaguarda da propriedade intelectual, de combate à concentração de mercado e de garantia de acesso aos dados", refere o comunicado.

Em setembro, as Nações Unidas esboçaram uma visão para esta governação global da IA num Pacto Digital Global.

"Queremos agora ajudar a implementar as suas recomendações", salienta França.

[Notícia atualizada às 17h08]

Leia Também: EUA. Deputados propõem banir o DeepSeek dos dispositivos governamentais

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