A medida foi tomada devido a sérias preocupações sobre a ligação da IA do DeepSeek "com a vigilância e censura de governos estrangeiros, incluindo a forma como o DeepSeek pode ser utilizado para recolher dados dos utilizadores e roubar segredos tecnológicos".
"Nova Iorque continuará a lutar para combater as ciberameaças, garantir a privacidade e a segurança dos nossos dados e proteger contra a censura", garantiu Hochul, citada num comunicado.
O anúncio baseia-se na orientação do Estado para o uso de IA que foi aprovada no ano passado.
No final de janeiro, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou na sua primeira conferência de imprensa que o Conselho de Segurança Nacional dos EUA está a investigar as potenciais implicações de segurança dos avanços da inteligência artificial (IA) da empresa chinesa DeepSeek.
A DeepSeek lançou o seu modelo R1 em 20 de janeiro e a plataforma disparou para o primeiro lugar na loja de aplicações da Apple, superando o seu rival americano ChatGPT em 'downloads' diários.
Na semana passada, representantes dos EUA de ambos os partidos anunciaram que será apresentado um projeto de lei no Congresso para proibir o 'software' DeepSeek em dispositivos do Governo federal.
Na semana passada, empresa norte-americana de cibersegurança, Feroot Security, afirmou que o modelo de IA da DeepSeek continha linhas de código que permitiam transmitir dados pessoais à 'China Mobile', uma empresa estatal chinesa de telecomunicações.
Vários países já tomaram medidas contra a aplicação chinesa, invocando preocupações em matéria de cibersegurança.
Na Correia do Sul, o Ministério da Defesa e o Ministério do Comércio anunciaram que bloquearam o acesso ao DeepSeek nos seus computadores, aguardando explicações da empresa sobre a forma como trata as informações recolhidas dos utilizadores.
Na Austrália, a utilização dos programas DeepSeek foi proibida em todos os dispositivos governamentais devido a um "nível inaceitável de risco de segurança".
França e Irlanda também anunciaram a sua intenção de pedir informações à empresa chinesa sobre proteção de dados.
Uma medida semelhante foi já implementada nos EUA contra a rede social chinesa TikTok, também por razões de segurança.
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