A Google voltou a estar envolta em polémica esta semana devido a alterações feitas à aplicação Calendário, em que deixou de assinalar datas que assinalavam direitos civis - como é o caso do mês do Orgulho LGBTI+, do Mês da História Negra, do Dia da Memória do Holocausto, etc.
A reação dos utilizadores foi imediata e recheada de críticas. Grande parte delas relacionava estas alterações com a chegada ao poder de Donald Trump como novo presidente dos EUA, apontando ainda para a mudança de nome do Golfo do México para Golfo da América no Google Maps.
Depois de uma primeira explicação por via de uma porta-voz, a Google partilhou uma página dedicada a explicar estas mudanças. “Queremos clarificar que fizemos esta mudança no ano passado a nível global”, pode ler-se nesta página.
A gigante tecnológica explica que estas datas que assinalam direitos civis começaram a ser adicionadas manualmente ao Calendário, notando que se tornou insustentável continuar a depender deste método.
“Tivemos ‘feedback’ de muitos outros eventos e países que estavam em falta e simplesmente não era viável colocar centenas de momentos no calendários de todos. Por isso, a meio de 2024, tomámos a decisão de simplificar e mostrar apenas feriados públicos e datas comemorativas nacionais do timedanddate.com. Ao contrário dos comentários nas redes sociais, isto não é algo que tenhamos feito este ano”, explica a Google.
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