Na segunda-feira, o 'site' do IPMA esteve inacessível durante alguns minutos devido "a um volume de tráfego excecionalmente elevado", após o sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter com epicentro a cerca de 14 quilómetros a oeste-sudoeste de Seixal.
Num comunicado divulgado no 'site' na segunda-feira, o IPMA informa que "já está prevista a realização de um investimento de 4,5 milhões de euros, ao abrigo do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e do Orçamento de Estado, para reforçar a rede energética e informática, bem como a infraestrutura de monitorização geofísica/sísmica e de alerta precoce de tsunamis, que permitirá também ultrapassar os constrangimentos verificados".
Adianta ainda que "a situação sismológica pode ser acompanhada pela população através da aplicação sismos@ipma.pt, ou através da página eletrónica do IPMA em www.ipma.pt".
E, em caso de sobrecarga do 'site', como se verificou na segunda-feira, ou falha de funcionamento, é disponibilizada uma versão simplificada, com a informação essencial de todos os avisos do instituto.
Numa nota enviada segunda-feira à Lusa, a Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança lamentou a situação, que também tinha sido registada depois do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter sentido em 26 de agosto de 2024.
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