"Hoje em dia, quando os viajantes estão a procurar um destino e a planear uma viagem, podem ir ao Google e encontram uma lista de ligações para 'sites'. Se usarem IA generativa, a mesma questão tem respostas objetivas e não uma lista de 'links'", disse Daniel Levine.
Segundo o orador, a GenAI simplifica a planificação das viagens e é uma ferramenta mais apelativa que transmite uma certa personalização, pois "emite respostas diferentes para todas as pessoas".
Apesar disso, o especialista salienta que "este tipo tecnologia tem alucinações e às vezes dá a resposta errada".
Para Levine, um dos aspetos que os turistas mais procuram é a transparência, isto porque a IA pode mascarar determinados aspetos dos alojamentos, por exemplo, pelo que os turistas devem procurar fontes fidedignas.
Daniel Levine destacou ainda a diferença entre 'fad' e 'trend', enquanto um 'fad' [moda passageira] é um destino que se torna popular durante um curto período temporal, um 'trend' [tendência] é um destino tradicional que está constantemente na moda e que conta com a aprovação dos turistas.
O especialista terminou dizendo que os "visitantes querem respostas rápidas, bem-estar, transparência e sustentabilidade, enquanto procuram algo diferenciador".
A terceira edição do evento promovido pela VisitPortugal tem como um dos principais temas a inteligência artificial, sendo um dos objetivos "perceber as tendências dos diferentes mercados e encarar o futuro tendo em conta esta tecnologia", disse o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.
Leia Também: Portuguesa Feedzai usa IA generativa para detetar fraudes no WhatsApp