A rede social X esteve em dificuldades nesta segunda-feira, dia 10, com o dono da plataforma, Elon Musk, a ter afirmado horas mais tarde em entrevista à Fox News que se tratava de um “ciberataque massivo” com origem na região da Ucrânia.
No entanto, conta agora a Forbes que o ataque foi reivindicado por um grupo de hacktivistas pró-palestiniano conhecido como Dark Storm - uma possibilidade que, na opinião do professor adjunto do Centro de Assuntos Globais da Escola de Estudos Profissionais da Universidade de Nova Iorque, Nicholas Reese faz mais sentido.
O professor afirmou que, dada a curta duração destes ataques, “não faz muito sentido” que o responsável seja um qualquer estado.
“Há dois tipos de ciberataques - aqueles criados para darem nas vistas e aqueles levados a cabo de forma muito discreta. E, normalmente, os mais valiosos são os mais discretos. Algo como [o ciberataque ao X] foi feito para ser descoberto. Por isso, para mim isso elimina certamente estados. O valor que ganhassem disto é bastante baixo”, afirmou Reese à Associated Press.
O professor adjunto notou ainda que "não é possível comprovar" as alegações de Musk sem verificar os dados técnicos da rede social X e considerou que as possibilidades de o X partilhar estas informações é “muito baixa”.
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