“Há uns anos atrás, um extremista no Paquistão tentou que eu recebesse uma sentença de morte porque o Facebook recusou-se a banir conteúdos sobre Mohammed que ele achava ofensivos”, começou por explicar Mark Zuckerberg, numa publicação partilhada no seu perfil de Facebook.
“Nós lutamos contra isto porque vozes diferentes – mesmo que às vezes sejam ofensivas – podem transformar o mundo num lugar melhor e mais interessante”, continuou.
O cofundador e CEO da mesma rede social refere-se ao massacre ocorrido esta quarta-feira nas instalações do semanário Charlie Hebdo, que culminou na morte de 12 pessoas, e sublinhou que o Facebook obedece às leis de cada país mas que nunca permitirá a “um país ou um grupo de pessoas ditar o que as pessoas podem partilhar com o mundo”.
“É isto que nós precisamos de rejeitar – um grupo de extremistas a tentar silenciar as vozes e opiniões de todos os outros à volta do mundo”, reiterou.
Zuckerberg lembrou que isso nunca vai acontecer na rede social que gere e terminou com uma mensagem. “Os meus pensamentos estão com as vítimas, as suas famílias, o povo de França e todas pessoas no mundo que escolhem partilhar as suas ideias e pontos de vista, mesmo quando para isso é necessário coragem”, escreveu.