O administrador executivo da Benfica SAD Domingos Soares de Oliveira deu hoje como certa a renovação de contrato com o treinador Bruno Lage, cujo vínculo atual como líder da equipa de futebol é válido até 2023.
Em declarações à margem de uma palestra no curso 'Football for All Leadership Programme' - destinado a promover a empregabilidade e o empreendedorismo de pessoas com necessidades especiais no futebol -, na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, o dirigente do clube da Luz sublinhou que a ligação com o técnico é para continuar e que não existe nenhum impedimento para a formalização da renovação.
"É um dossier que não está nas minhas mãos, mas a intenção do Benfica é renovar e sei que a intenção do treinador também é a de renovar. Imagino que seja uma questão de dias ou de semanas, mas é algo que vai acontecer", afirmou, acrescentando: "Não vejo absolutamente nenhum problema ou entrave que impeça que o clube e o seu treinador se possam entender".
Continuando no tema do futebol, Domingos Soares de Oliveira assumiu a satisfação pelo primeiro triunfo [2-1 sobre o Lyon] dos 'encarnados' na presente edição da Liga dos Campeões, na quarta-feira, mas reiterou que o rendimento desportivo tem primazia sobre os aspetos financeiros, nomeadamente, o importante encaixe alcançado para os cofres do clube.
"Todas as vitórias são importantes e nesta fase de grupos precisamos de continuar a somar pontos. Os pontos são mais importantes do que o dinheiro, porque a nossa ambição é, claramente, passar a fase de grupos. Estamos contentes, estamos numa fase de evolução e acredito que os resultados vão continuar a aparecer. É jogo a jogo, agora temos o Tondela daqui a quatro dias e, portanto, vamos concentrar-nos no jogo com o Tondela", finalizou.
Apesar da prioridade reconhecida à performance desportiva, o CEO do Benfica admitiu, durante a preleção aos alunos do curso, o peso significativo que os prémios financeiros da UEFA assumem nas contas da SAD.
"As receitas estão a subir, sobretudo, devido aos prémios de participação da UEFA, e estar na Liga dos Campeões ou não estar faz muita diferença", declarou Domingos Soares de Oliveira, resumindo o tema de forma sucinta: "Hoje, ou estamos na Liga dos Campeões ou estamos mortos".