Ataques à Rússia? "Vamos retaliar. Temos armas mais potentes prontas"

Presidente da Duma defendeu que é fundamental que os Estados Unidos e os países europeus "compreendam e percebam o que pode acontecer". 

© Getty Images

Mundo Rússia 17/09/24 POR Notícias ao Minuto com Lusa

O presidente da Câmara Baixa russa (Duma), Vyacheslav Volodin, ameaçou, esta terça-feira, que a Rússia responderá com armas mais potentes" caso ocorram ataques contra território russo, no âmbito da guerra com a Ucrânia.

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"Atualmente, os Estados Unidos não hesitam em discutir a possibilidade de ataques no território da Rússia. O que é que esses ataques implicam?", questionou, referindo que estes ataques envolverão "pessoal da NATO". 

"Isto significa que a NATO está a ser completamente envolvida neste conflito", disse o responsável, antes do início de uma sessão no parlamento, segundo cita a agência estatal russa TASS. 

"Esta discussão pode levar às consequências mais terríveis. Estão a discutir ataques às nossas cidades pacíficas e estão a discutir isto pensando que não os vai afetar. Não é assim. Nós vamos retaliar. Dispomos de meios de retaliação. Temos armas mais potentes prontas", ameaçou.

Desta forma, Volodin disse que é fundamental que os Estados Unidos e os países europeus "compreendam e percebam o que pode acontecer". 

"[O presidente em exercício dos Estados Unidos Joe] Biden, que já está fora, tendo abandonado a corrida eleitoral, [o chanceler alemão Olaf] Scholz, que praticamente perdeu em todo o lado e o seu futuro como político é igual a nada, e [o presidente francês Emmanuel] Macron, cujos cidadãos também não o apoiaram, podem hoje provocar um conflito que terá consequências irreversíveis. Nós, pela nossa parte, devemos fazer tudo para o evitar", afirmou.

O responsável defendeu ainda que o presidente russo, Vladimir Putin, "está a fazer tudo para impedir uma catástrofe nuclear e uma guerra que pode transformar-se numa guerra mundial". 

"Gostaria que os políticos dos países europeus compreendessem para onde os dirigentes que não têm o apoio do seu povo os estão a conduzir", rematou.

Note-se que a Ucrânia tem insistido na necessidade de atacar alvos militares localizados na Federação Russa para mudar o curso da guerra a seu favor.

Além da Ucrânia, outros aliados no flanco oriental da NATO, como a Polónia, querem que o líder norte-americano permita que Kyiv use mísseis de longo alcance para atacar alvos militares dentro da Rússia, e Biden expressou abertura para fazer algumas mudanças na política que manteve até agora.

Até agora, a política do Governo de Biden tem sido apoiar a Ucrânia e, desde o início do conflito, concedeu-lhe mais de 55 mil milhões de dólares (49,6 mil milhões de euros) em armas, mas estabeleceu condições sobre a forma como Kyiv deve utilizar o armamento fornecido pelos Estados Unidos ou que sejam fabricados com componentes norte-americanos para evitar uma escalada com a Rússia.

Estas restrições, no entanto, foram relaxadas ao longo do tempo em algumas ocasiões.

Um dos maiores receios dos Estados Unidos continua a ser uma escalada com a Rússia. Putin já alertou que autorizar a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atingir alvos em território russo significaria que os membros da NATO, os Estados Unidos e os países europeus estariam em guerra com a Rússia.

Leia Também: Rússia justifica aumento do exército com ameaças do Ocidente

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