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A marca Amigo foi lançada há um ano e, durante este período, "estivemos a testar o mercado, a melhorar os processos e agora estamos a rever a oferta comercial, tendo em conta o que existe agora neste mercado", adiantou Fernando Ferreira.
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O Amigo apresentou hoje "uma revisão de preços e dos pacotes que já existiam e há a introdução da televisão, que não tínhamos", sendo esta "mais simplificada, com menos canais, com 60, mas mantendo a qualidade que o mercado português está habituado".
De acordo com Fernando Ferreira, a oferta inclui os canais essenciais.
Este anúncio acontece 11 dias depois do novo concorrente das telecomunicações no mercado português, a Digi, ter apresentado a sua oferta, que apresenta período de fidelização apenas na Internet de banda larga.
"A minha expectativa é manter-nos concorrenciais neste segmento, sermos um 'player' com expressão no segmento 'low cost' (baixo custo) e que se mantenha sempre com preços muito atrativos, sem nunca deixar cair a qualidade dos serviços que estamos a prestar", afirmou.
O Amigo, que é uma marca autónoma da Vodafone Portugal, apresenta planos móveis sem qualquer tipo de fidelização e no serviço de Internet fixa a fidelização é de três meses.
Esta é uma marca que "tem características próprias", dirigida a clientes com um "foco muito grande no preço", com uma oferta "mais simplificada, mais frugal, só o essencial da oferta das telecomunicações, sem extras e com isso ter um preço mais baixo", acrescentou.
"O preço é essencial para se concorrer neste mercado", considerou.
O gestor não adiantou o número de clientes neste segmento da operadora, referindo que os atuais vão "ser beneficiados" com estas alterações.
"Aquilo que oferecemos, oferecemos com muita qualidade, temos uma rede muito boa, tanto no fixo como no móvel, com cobertura nacional móvel 5G para garantir que os clientes têm este preço, mas levam um serviço com qualidade", reforçou.
O Amigo utiliza a rede de Vodafone Portugal.
Sobre o segmento 'low cost' das telecomunicações, o responsável adiantou que "tem vindo a crescer o número de clientes que tem esta necessidade".
Nesse sentido, o "número de clientes vai depender muito de como este segmento vai crescer no mercado, aquilo que pretendemos é ser relevantes", sublinhou.
"O segmento 'low cost' vai ser claramente concorrencial como já são os outros segmentos das telecomunicações, não acho que vá ser diferente", considerou.
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