"Foi uma corrida curta, apenas 10 voltas, mas senti-me bem com a mota. Tudo corria bem até à queda. Foi difícil parar a mota. Os pneus estavam um pouco frios", explicou o piloto de Almada, de 27 anos, que espera "qualificar melhor e melhorar o ritmo de corrida" na próxima jornada, dentro de duas semanas.
"Em Mandalika, será esse o nosso foco, trabalhar nas voltas de qualificação", frisou o piloto luso, que "estava a tentar recuperar posições" quando caiu.
O espanhol Alex Márquez (Honda), que seguia atrás do português antes da queda, sinalizou algum fumo e um cheiro a óleo queimado, que Miguel Oliveira descartou.
"Não podemos confirmar nada. Tudo parece bem com a mota. Não vimos vestígios de óleo, o que é estranho. Ele também me disse que viu fumo a sair da mota, mas nada confirma isso", frisou o piloto luso da KTM, que hoje optou por um pacote aerodinâmico diferente do que montou o seu companheiro de equipa, o sul-africano Brad Binder (KTM), que terminou na segunda posição, a 0,346 segundos do vencedor, o italiano Enea Bastianini (Ducati).
Miguel Oliveira disse ainda preferir "não terminar, mas ser competitivo, do que apenas terminar no fundo do pelotão".
"O Brad mostrou do que a mota é capaz e que estamos aqui para bons resultados e os outros têm de contar connosco. Sabemos o que temos de fazer, eu sei o que tenho de fazer, e temos de reagir depressa para ter bons resultados, que eu sou capaz de fazer e a mota também", concluiu Miguel Oliveira.
O campeonato segue, agora, para a Indonésia, onde se disputa a segunda prova do campeonato, em 20 de março.