Em 2020, houve um total de 2.142 notificações no sistema de alerta rápido para produtos perigosos da União Europeia (UE), tendo os veículos motorizados (26%) ultrapassado os brinquedos no topo da lista, segundo a Comissão Europeia.
Os alertas originaram, por sua vez, 4.965 ações de seguimento nos 30 países que integram o sistema -- os 27 Estados-membros da UE, Islândia, Liechtenstein e Noruega -- de acordo com um relatório hoje divulgado por Bruxelas.
Pela primeira vez, na média da UE, os alertas sobre veículos motorizados (26%) ultrapassam os respeitantes a brinquedos (20%), tendo os riscos de ferimentos sido os mais notificados (32%), seguindo-se os químicos (25%).
Em Portugal, houve 45 alertas sobre produtos não alimentares perigosos e que originaram 364 ações de seguimento.
A grande maioria das notificações respeitaram a veículos motorizados (82%), seguindo-se de longe os produtos químicos (7%), e estando os ferimentos (73%) identificados como o principal problema, seguindo-se os riscos para a saúde ou outros (16%).
Hoje, a Comissão lançou ainda um novo instrumento de vigilância eletrónica, chamado 'web crawler' , que apoiará as autoridades nacionais na deteção de ofertas em linha de produtos perigosos.
Outra ação de proteção do consumidor é o Compromisso de Segurança do Produto, que estabelece ações voluntárias específicas dos mercados para remover ofertas de produtos inseguros das suas plataformas.
Até à data, 11 mercados em linha assinaram este acordo de cooperação com os Estados-membros para remover produtos perigosos dos seus sítios Web, incluindo Amazon, AliExpress e eBay.
O Reino Unido abandonou a rede de sistema de alerta.