Miguel Oliveira está no último ano de contrato e a renovação com a KTM ainda não aconteceu. Um facto que coloca o piloto português livre para assinar por qualquer equipa em 2023. Questionado pelo Auto ao Minuto no Autódromo Internacional do Algarve, Miguel Oliveira não quis abrir o jogo e apenas prometeu novidades para as próximas semanas.

"São sempre precisas duas pessoas para haver casamento. Da nossa parte sentimos que temos o valor reconhecido dentro da KTM, mas dentro de semanas podemos ter mais novidades sobre isso", afirmou o português no passado domingo.

Perante este cenário em aberto, o jornal Marca informou que a Yamaha está interessada nos préstimos do piloto de Almada e que até já existiram conversações com Paulo Oliveira, pai e agente de Miguel. No entanto, a ida para a equipa japonesa só acontecerá caso Fabio Quartararo saia.

O agente do piloto francês quer fazer de Quartararo o segundo piloto mais bem pago da grelha, algo que deixou a Yamaha surpreendida, de acordo com o jornal espanhol. Isto fez com que Eric Mahé falasse também com outras equipas.

Como tal, a Yamaha não quis ficar parada e encetou as tais conversas com Paulo Oliveira. Do lado da KTM há interesse na renovação, como já disse Pit Beirer, chefe de equipa da formação austríaca. Em Jerez, o fim de semana será crucial porque irá contar com a presença de Stefan Pierer, CEO da KTM. A presença do empresário em Espanha poderá ser um sinal claro de que a marca poderá querer selar a renovação com Miguel Oliveira.

Para já, tudo são rumores levantados pela Marca, mas a verdade é que a saída de Fabio Quartararo pode levar a um efeito dominó na grelha do Mundial de MotoGP para 2023.

Leia Também: Miguel Oliveira fica na KTM? "São sempre precisos dois para casar"