Miguel Oliveira diz ser "uma honra representar as cores da Yamaha"

O piloto português Miguel Oliveira disse esta sexta-feira ser "uma honra representar a Yamaha", no dia em que foi apresentado oficialmente como piloto da Pramac, a equipa satélite da marca japonesa no Mundial de MotoGP.

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Lusa
31/01/2025 19:16 ‧ há 3 horas por Lusa

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Miguel Oliveira

uma honra representar estas cores e a Yamaha. Especialmente, poder fazê-lo na Pramac, que foi um alvo para todas as outras equipas nas últimas temporadas", declarou o piloto natural de Almada, durante a cerimónia de apresentação de toda a estrutura da Yamaha no Mundial de Velocidade.

 

A Pramac, equipa que até 2024 corria com motas da Ducati, torna-se, em 2025, a segunda equipa da Yamaha, alinhando com o piloto português e com o australiano Jack Miller.

Ambos os pilotos têm contrato com a própria Yamaha, mas correrão pela estrutura que, no ano passado, conquistou o título de pilotos com o espanhol Jorge Martin, depois de, em 2023, ter conquistado o campeonato de equipas.

"Temos as pessoas, a experiência. Para mim, particularmente, é um novo desafio e um marco na minha carreira poder ser um piloto oficial da Yamaha. Estou ansioso para começar", sublinhou Miguel Oliveira.

A equipa apresenta-se com as cores roxa, azul e preto, com um toque de vermelho na parte de baixo das carenagens.

O diretor desportivo da Pramac será Gino Borsoi, com Luca Ferraccioli a assumir o papel de chefe de equipa de Miguel Oliveira.

Já na equipa oficial, mantém-se o francês Fabio Quartararo, campeão mundial em 2021, tendo, ao seu lado, o espanhol Alex Rins.

Foi, também, apresentada a equipa de Moto2 da Pramac, que faz alinhar Alex de Angelis e Tony Arbolino.

Paolo Pavesio substitui Lin Jarvis à frente do departamento de competição da Yamaha (Jarvis mantém-se como consultor), depois de 21 anos na Yamaha Europe, mais ligado ao motocrosse e às superbikes.

A colaboração com a Pramac surgiu da necessidade de fazer evoluir a marca japonesa, suplantada pelos construtores europeus (Ducati, Aprilia e KTM) nos últimos campeonatos.

"Vimos que o MotoGP mudou. Devemos ter quatro pilotos de fábrica [para ter mais dados]. Queríamos ter o melhor parceiro e a Prima Pramac era o melhor que podíamos ter. Queremos trabalhar juntos e chegar ao nosso objetivo", frisou Pavesio.

Miguel Oliveira entra em ação já este sábado, com o shakedown, uma espécie de aquecimento destinado aos pilotos de testes e às marcas com concessões, como é o caso da Yamaha e da Honda.

Na próxima semana, de 05 a 07, realiza-se a primeira bateria de testes de pré-temporada, também em Sepang, na Malásia.

O Mundial de 2025 terá 22 eventos, com 44 corridas, incluindo o Grande Prémio de Portugal, de 07 a 09 de novembro.

Leia Também: Esta é a nova moto de Miguel Oliveira para o Mundial de MotoGP

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