O plano, apresentado esta quarta-feira, inclui cinco prioridades a apoiar: inovação e digitalização, transição para uma mobilidade limpa, garantia da competitividade e da resiliência da cadeia de abastecimento, melhoria das competências e abordagem da dimensão social e garantia de condições de concorrência equitativas e de um ambiente empresarial competitivo, segundo um comunicado do executivo comunitário.
Paralelamente, a Comissão divulga também uma comunicação sobre frotas empresariais não poluentes, que abrange tanto os veículos de passageiros como os veículos comerciais.
O documento hoje divulgado, que resulta de um mês de diálogo estratégico entre o executivo e as partes interessadas, é um roteiro legislativo para aliviar o setor automóvel, que representa 7% do PIB da União Europeia (UE) e se encontra num momento "crucial" da sua transição para emissões zero até 2035.
O executivo comunitário adverte que as empresas europeias correm o risco de serem ultrapassadas em tecnologias estratégicas, como as baterias, o 'software', os sistemas de infoentretenimento e a condução autónoma, pretendendo Bruxelas estimular a produção de veículos na UE, bem como a de componentes.
A Comissão prevê ainda que as metas de redução de emissões de dióxido de carbono (C02) previstas para 2035 sejam flexibilizadas, mantendo-se no entanto inalteradas: os automóveis de passageiros novos vendidos na UE devem produzir zero emissões de CO2.